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Cobre como Fungicida para Agricultura: Eficácia, Aplicações e Cuidados

O cobre é um dos elementos mais tradicionais e amplamente utilizados no controle de doenças fúngicas na agricultura. Seu uso como fungicida remonta ao século XIX, com a criação da calda bordalesa, uma mistura de sulfato de cobre e cal hidratada que revolucionou o manejo de doenças nas videiras. Desde então, o cobre tem sido uma ferramenta essencial no controle de patógenos em culturas agrícolas diversas, especialmente na fruticultura, horticultura e agricultura orgânica.

Como o cobre atua como fungicida?

O cobre age principalmente por contato. Quando aplicado sobre as plantas, ele forma uma camada protetora que inibe a germinação de esporos de fungos e a penetração dos patógenos nos tecidos vegetais. O cobre interfere no metabolismo celular dos fungos, afetando enzimas essenciais e promovendo a destruição das estruturas fúngicas. Além disso, também possui ação bactericida contra algumas doenças bacterianas.

Ao contrário de fungicidas sistêmicos, o cobre não é absorvido pela planta. Por isso, sua ação é preventiva, e a reaplicação periódica é necessária para manter a proteção, especialmente após chuvas ou crescimento de novos tecidos.

Formas comerciais e tipos de produtos à base de cobre

Atualmente, existem diversas formulações de fungicidas cúpricos, cada uma com características específicas quanto à solubilidade, persistência e risco de fitotoxicidade. Entre as principais, destacam-se:

  • Hidróxido de cobre

  • Oxicloreto de cobre

  • Oxisulfato de cobre

  • Sulfato de cobre tribásico (SCT)

  • Calda bordalesa (mistura caseira ou industrializada)

Essas formulações são geralmente aplicadas via pulverização foliar e variam quanto à concentração de cobre metálico disponível, o que influencia diretamente na eficácia e no potencial de acúmulo no solo.

Culturas e doenças controladas

O cobre é utilizado no controle de uma ampla gama de doenças fúngicas e bacterianas, como:

  • Míldio (em videira, batata, tomate, cebola)

  • Mancha bacteriana (em tomate, pimentão)

  • Requeima (em solanáceas)

  • Sigatoka (em banana)

  • Ferrugens (em café e outras culturas)

  • Pinta-preta e melanose (em citros)

  • Cancro cítrico (controle bacteriano)

  • Antracnose (em diversas hortaliças e frutas)

Seu uso é especialmente importante em sistemas de agricultura orgânica, onde há restrição ao uso de defensivos sintéticos, e o cobre é uma das poucas opções permitidas.

Vantagens do uso de fungicidas cúpricos

  • Amplo espectro de ação (fungicida e bactericida)

  • Alta eficácia preventiva

  • Custo acessível

  • Compatível com agricultura orgânica (em dosagens controladas)

  • Baixo risco de resistência por parte dos patógenos, devido ao seu mecanismo multissítio

Limitações e cuidados no uso do cobre

Apesar de suas vantagens, o uso contínuo e excessivo de cobre pode levar a problemas ambientais e agronômicos. O cobre é um elemento pesado, que se acumula no solo ao longo do tempo, podendo afetar a microbiota benéfica, a estrutura do solo e até a absorção de nutrientes pelas plantas.

Além disso, em condições de clima quente e seco, o cobre pode causar fitotoxicidade (queimaduras nas folhas, queda de flores e frutos), especialmente em plantas jovens ou sensíveis.

Recomendações para uso seguro:

  • Respeitar as doses recomendadas nas bulas dos produtos.

  • Evitar aplicações frequentes em solos com histórico de acúmulo de cobre.

  • Realizar análises de solo para monitorar os níveis de cobre disponível.

  • Alternar o uso de cobre com outros fungicidas (quando permitido) para reduzir impactos ambientais.

  • Observar períodos de carência e restrições específicas para culturas destinadas ao consumo in natura.

O futuro do cobre na agricultura

Com o avanço da agricultura sustentável, o uso racional do cobre está sendo cada vez mais valorizado. Há iniciativas de melhoria de formulações, com partículas menores que aumentam a aderência e reduzem a dose necessária. Além disso, combinações de cobre com extratos vegetais, biológicos ou nanotecnologia estão sendo estudadas para potencializar sua eficácia com menor impacto ambiental.

Em resumo, o cobre continua sendo um aliado estratégico no manejo fitossanitário, mas exige conhecimento técnico e responsabilidade para garantir sua eficácia e preservar o meio ambiente. Quando bem utilizado, é uma solução segura, eficiente e essencial, especialmente em cultivos onde outras opções são limitadas.

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